Descubra por que é importante estar preparado para lidar com a cinomose em caso de emergência.
Você tutor já ouvi falar de cinomose? Um dos maiores questionamento que vocês têm é se a cinomose tem cura. Quem é tutor de cachorro deve estar atento aos sinais que podem surgir em seu amigo.
A cinomose é uma doença viral e multissistêmica, altamente contagiosa, que afeta os sistemas respiratório, gastrointestinal e nervoso central. Causada por um vírus. Ela afeta cães de qualquer idade, raça e sexo, mas predomina entre os filhotes e animais não vacinados.
Cães com bom sistema imunológico podem não apresentar sinais clínicos e abolir a infecção de seu organismo. Cães com sistema imune deficiente apresentam disseminação do vírus com graves manifestações multissistêmicas, como anorexia, diarreia, desidratação, febre, alterações respiratórias e oculares. Os sinais clínicos citados têm evolução gradativa, e quando atinge o sistema neurológico ocasionam sequelas tais como crises epiléticas, alterações comportamentais (vocalização excessiva e hiperexcitabilidade), mioclonias (tique), perda de controle muscular, paralisia e paresia, causando transtornos de mobilidade.
Devido à semelhança dos sinais clínicos com outras doenças, o diagnóstico laboratorial é essencial.
Sabendo das complicações que a cinomose pode trazer ao seu animalzinho, é de suma importância o investimento em tratamentos preventivos, mas antes de prevenir, é essencial entender bem o problema, concorda? Então, siga adiante na leitura e aprofunde seu conhecimento sobre a cinomose canina!
Transmissão
A cinomose é uma doença infectocontagiosa e sua transmissão ocorre pelo contato direto de animais saudáveis com as secreções de animais infectados, por meio das vias aéreas quando se compartilha o mesmo ar contaminado ou por meio de objetos que estavam em contato com o animal portador da doença.
É importante prestar atenção em seu peludo, pois alguns animais podem portar o vírus e mesmo assim não manifestar sintomas. O período de incubação para o aparecimento dos sintomas é de geralmente 14 a 18 dias após a exposição e contaminação.
Manter o ambiente arejado, com muita luz, constantemente desinfectados com produtos apropriados diminuem bastante as chances de contágio, lembrando que o vírus pode durar em média de três meses após a saída do animal infectado do local.
Animais Afetados
Cães com bom sistema imunológico podem não apresentar sinais clínicos e abolir a infecção de seu organismo. Já cães com sistema imune deficiente apresentam disseminação do vírus com graves manifestações multissistêmicas.
Os animais mais afetados são os cães filhotes (3 a 6 meses) que tem o sistema imunológico enfraquecido ou pouco desenvolvido, pois é quando acontece a perda da imunidade passiva da mãe, seguida do desmame como, sendo alta a taxa de mortalidade.
Sintomas
Quando um cão é infectado pelo vírus da cinomose, a doença pode progredir rapidamente, levando os tutores a perceberem uma mudança significativa na saúde do animal.
Por ser a cinomose uma doença multissistêmica, os sintomas podem ser facilmente confundidos com outras doenças, devido à semelhança dos sinais como falta de apetite, diarreia com ou sem sengue, desidratação, febre, alterações respiratórias e oculares.
Os sinais clínicos acima têm evolução gradativa, e podem atingir o sistema neurológico ocasionando sequelas tais como crises epiléticas, alterações comportamentais (vocalização excessiva e hiperexcitabilidade), mioclonias (espasmos musculares), perda de controle muscular, paralisia e paresia, causando transtornos de mobilidade.
Cada pet pode apresentar um curso diferente da doença, com alguns começando com sintomas mais leves, como secreção nasal e ocular, enquanto outros podem desenvolver diretamente sintomas mais graves, como sinais neurológicos.
Tratamento
Mesmo com o avanço das pesquisas sobre a cinomose tenham avançado significativamente, não há um tratamento antiviral específico disponível para essa enfermidade, sendo realizado uma terapia de suporte.
Após a confirmação do diagnóstico mediante exames laboratoriais, o tratamento veterinário deve visar combater as doenças ocasionadas pelo vírus e tratar os sintomas secundários causados por ele, utilizando uma variedade de medicamentos.
O tratamento de suporte e sintomático como fluido terapia, soro hiperimune e a administração de vitaminas, além disso, para prevenir as infecções secundárias devem ser utilizados antibióticos de largo espectro por via oral ou parenteral. O objetivo do tratamento de suporte é auxiliar a melhora clínica do animal, mesmo sem tratamento específico.
Mesmo com o tratamento suporte é importante que os proprietários saibam das possíveis sequelas que o animal pode ter com a evolução da doença, principalmente quando há evolução com sinais neurológicos.
Ao contrário dos transtornos clínicos causados pela doença, quando há alterações neurológicas, elas são raramente reversíveis e as sequelas podem apresentar diferentes intensidades no pet, e ele precisará de cuidados ao longo de toda sua vida, para diminuir as sequelas das e auxiliar em sua reabilitação
Para isso, além dos tratamentos convencionais, hoje podemos contar com os tratamentos complementares, que vem apresentando bons resultados clínicos de animais convalescentes, como fitoterapia, fisioterapia e a acupuntura.
É importante observar que cada caso é único, e o tratamento deve ser personalizado e adaptado às necessidades individuais de cada cão. A orientação de um profissional veterinário, que avalie o animal e elabore um plano de tratamento com a abordagem correta e a combinação de diferentes terapias, é possível proporcionar ao pet uma melhor qualidade de vida.
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