Vacinação em animais: A importância na prevenção de doenças

Vacinação em animais: A importância na prevenção de doenças

Nós sempre queremos o melhor para nossos pets, principalmente quando isso significa mantê-los saudáveis. Existem muitas informações sobre vacinas e isso algumas vezes pode nos confundir.  Vamos neste texto procurar esclarecer algumas dúvidas comuns que aparecem na rotina clínica de vacinação em animais. 

A importância da vacinação

Os pets, assim como nós, podem ser protegidos de algumas doenças, se vacinados. Manter o protocolo de vacinação, segundo os veterinários, é um dos aspectos essenciais para manter os nossos animais saudáveis. Elas fortalecem a imunidade e previnem algumas doenças. Vaciná-los é uma prova do seu carinho e cuidado com a saúde deles. 

A vacina ajuda a proteger os pets de muitas doenças contagiosas e que, infelizmente em muitos casos, podem ser fatais. E mesmo que consiga se recuperar, pode haver sequelas que o deixem com muita dor. Muitos veterinários concordam que desde que passou a fazer parte da rotina de cuidados com os pets, o que aconteceu no último século, as vacinas têm prevenido a doença e a morte de milhares de animais. E mesmo que hoje em dia muitas doenças que eram comuns tenham se tornado ao longo do tempo incomum, os agentes causadores ainda circulam pelo ambiente, tornando assim a vacinação um procedimento de rotina na prática da clínica veterinária

Vacinas são produtos de saúde que auxiliam na resposta da imunidade dos pets, preparando-os para combater futuras infecções, protegê-los de doenças e diminuir os efeitos severos de algumas doenças que podem levá-los à morte.

Como funciona a vacinação em animais

Filhotes são bastante vulneráveis a doenças infecciosas, já que seu sistema imunológico não está ainda maduro. Eles recebem anticorpos pelo leite materno, mas essa proteção não é duradoura e pode haver falha na proteção imunológica, já que os anticorpos do leite diminuem antes deles estarem com o sistema imunológico maduro. Os anticorpos maternos podem interferir na resposta vacinal dos filhotes, por isso é recomendável iniciar o protocolo de vacinação assim que diminuir o aleitamento materno.   

Em alguns casos, são necessárias mais de uma dose. A primeira dose serve para preparar o sistema imunológico contra a bactéria ou vírus, já as doses subsequentes estimulam o sistema imunológico a produzir os anticorpos que ele precisará para uma proteção a longo prazo. 

Alguns animais adultos podem precisar reiniciar o protocolo de vacinação. Isso pode acontecer se o pet nunca foi vacinado ou se você não sabe se ele já foi vacinado e, em alguns casos, quando não há a aplicação da dose de reforço recomendada no prazo correto. Portanto, converse com seu veterinário para receber a orientação correta de como proceder. 

Depois do primeiro ciclo de vacinação, é possível que o seu pet necessite de doses de reforço anualmente para manter-se protegido. De acordo com vários artigos científicos, em alguns animais a proteção da vacina pode ser superior a um ano. Para verificar se o seu pet continua protegido ou não após o período de um ano, é necessário fazer um teste que verifica o grau de proteção dele, o VacciCheck. É um teste rápido que é feito no próprio consultório e o resultado sai na hora.

Relação entre vacina e socialização

A socialização é um aspecto importante na vida do pet, quando isso ocorre desde filhote permite que eles fiquem mais confiantes, mas é necessário que antes de iniciar esse processo, eles estejam com o ciclo de vacinas completo. Até que estejam totalmente protegidos, é aconselhável que não saiam e fiquem em suas próprias casas. Isso diminui o risco de eles serem contaminados com outros pets ou germes e bactérias que as pessoas trazem da rua. Durante esse período é aconselhável que tenhamos todo o cuidado com a higienização das patas e dos sapatos, assim como não o levar a nenhum outro local que não seja a sua própria casa, deixando para socializá-lo com brinquedos e pessoas no seu próprio local. 

Caso a sua casa tenha jardim e o seu pet seja o único a ter acesso, você pode deixá-lo divertir-se por lá. Se precisar sair com seu filhote de casa durante o período da vacinação, leve-o em uma caixa transporte ou uma bolsa, mantendo-o longe do chão. Assim que terminado o ciclo de vacinação e for liberado pelo veterinário, algumas vacinas demoram um pouco mais para garantir a imunidade, ele está livre para brincar e correr com os amigos. 

Na maior parte dos casos as vacinas são efetivas e protegem os pets de futuras doenças. Entretanto, alguns pets apesar de vacinados não desenvolvem uma imunidade adequada, o que permite que eles fiquem doentes. Mas é importante lembrar que mesmo que ocorra uma falha na proteção, a recuperação dos animais vacinados é sempre muito mais rápida e efetiva dos que não recebem a vacina, tornando importante seguir o protocolo de vacinação recomendado pelo seu veterinário. 

Mesmo que o seu amigo não tenha o hábito de passear na rua, você sai. Por isso recomenda-se que mesmo que ele fique a maior parte do tempo em casa, seja feito o protocolo de vacinação. Muitas doenças sobrevivem por um longo período no ambiente e você ou visitas podem trazer germes e bactérias nos sapatos e roupas ao retornarem para casa, já os pets podem trazê-los nas patas e nos pelos.

Os efeitos colaterais da vacinação nos animais

É frequente os efeitos colaterais após a aplicação da vacina. Em alguns animais de estimação podem ocorrer alguns ou todos os descritos a abaixo: 

  • Desconforto e inchaço na área da picada
  • Febre
  • Diminuição de apetite e atividade
  • Espirros, tosse leve, nariz escorrendo e alguns outros sinais respiratórios que podem ocorrer de 2 a 5 dias após a vacinação. 

Se esses efeitos durarem mais de um ou dois dias ou trouxerem um desconforto significativo ao seu pet, é importante que você comunique o veterinário. 

Alguns outros sinais mais sérios, mas menos comuns podem acontecer, como uma reação alérgica, minutos após a vacinação. Essas reações podem ser fatais e são consideradas emergências médicas. Procure o veterinário imediatamente nesses casos:

  • Vômito persistente ou diarreia
  • Coceira e vermelhidão na pele (tipo urticária)
  • Inchaço no focinho, pescoço ou olhos
  • Tosse severa ou dificuldade de respirar
  • Colapso 
  • Um pequeno inchaço no local da vacina é comum, e deve desaparecer dentro de algumas semanas. Se persistir por mais de três semanas ou houver aumento de tamanho, informe ao veterinário.

Sempre informe seu veterinário se o seu animal tiver alguma reação à vacina ou medicamento. No caso de dúvida, espere por 30 a 60 minutos após a vacinação antes de levá-lo para casa.

Vacinação em animais idosos

Com todas essas informações, pode surgir a dúvida se pets idosos devem ser vacinados. Sim, mesmos os mais velhos correm o risco de adoecerem. Com a idade eles vão ficando desvitalizados e se recuperar de algumas doenças pode ser mais difícil. Mesmo que tenham sido vacinados durante toda a vida, ficar velho não significa que estejam mais protegidos, ao contrário, por conta das debilidades da idade tornam-se mais vulneráveis. Por isso é importante manter o protocolo de vacinação recomendado para todas as etapas da vida dos animais.

As vacinações vão muito além de um simples protocolo, é necessário conhecer o histórico de cada pet e juntamente com o tutor traçar o melhor a ser feito para o seu pet, de forma individual e personalizada. Aqui no Empório do Pet, nossa equipe está à disposição para analisar e te orientar no melhor caminho a seguir.  Nossos profissionais atendem com hora marcada para seu conforto, também dispomos de veterinários parceiros e exames laboratoriais e de imagem. Tudo isso em um ambiente acolhedor!

Caso tenha alguma sugestão do que gostaria de ler em nosso blog, deixe nos comentários. E para que possamos sempre te auxiliar nos cuidados com seu pet, trazendo dicas e informações importantes, cadastre-se no nosso site.

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